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PUBLICAÇÕES

FERREIRA, Arthur A.L.; MARTINS, André; SEGAL, Robert (Organizadores). Uma Bola no Pé e Uma Ideia na Cabeça: o que o futebol nos faz pensar. Rio de Janeiro: UFRJ, FAPERJ, 2014, p. 320.

 

Este livro reúne artigos que trazem consigo algo em comum: a paixão pelo futebol.

Mas, a peculiaridade dessa obra se refere à articulação entre o futebol e a filosofia, numa linguagem acessível mesmo para quem não é dessa área do conhecimento.

Autores de países como Argentina, Brasil, Espanha, Itália e Portugal e torcedores de diversos times de futebol falam desse esporte à luz de pensadores como Baruch Spinoza, Bruno Latour, Fredrich Nietzsche, Gilles Deleuze e Zygmunt Bauman, entre outros.

No meu caso, ainda publiquei um capítulo do livro que tece uma reflexão filosófica, a partir de Nietzsche, sobre as dimensões apolíneas e dionisíacas no futebol, tomando como alegorias Pelé, Maradona e as Copas do Mundo de 1982 e 1986.

SEGAL, Robert. Violência Escolar: perspectivas contemporâneas. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014, p. 220.

 

Este livro aborda a violência escolar em suas três modalidades básicas de expressão: a violência da escola, enquanto uma espécie de violência simbólica engendrada pela imposição de conteúdos curriculares e normas aos alunos, a violência à escola, ou contra à escola, como uma manifestação de resistência a imposição de tais conteúdos e normas, assim como a padronização dos alunos, como se fossem iguais, e, por fim, a violência na escola, a qual, se por um lado, mantém as relações de dominação e poder intramuros, por outro lado, representa uma forma alternativa de linguagem, oral ou escrita, cujo significado remeteria à identidade das tribos urbanas constituídas por jovens em idade escolar, entre os muros da escola, remetendo-se, em parte, ao arcaico, na complementariedade entre os impulsos apolíneo e dionísiaco que mesclam o racional ao orgiasmo da tragédia grega.

SEGAL, Robert Lee. Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) e Escolas: UPPs e aspectos educacionais no Rio de Janeiro - o caso das escolas na Grande Tijuca. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015, p. 214 p.

 

Este livro constitui uma versão indexada (ISBN) de uma tese de doutorado em educação, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolvida junto ao Laboratório de Pesquisas em Oportunidades Educacionais (LaPOPE), sobre a relação entre as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e alguns aspectos educacionais, especialmente aqueles ligados às oportunidades educacionais de crianças e adolescentes, moradores de favelas na região da cidade do Rio de Janeiro conhecida como Grande Tijuca e matriculados em escolas da rede municipal nessa mesma região.

É o resultado de uma pesquisa de campo que contou com a consulta a informações disponíveis nos meios de comunicação, a coleta de dados junto à Secretaria Municipal de Educação (SME/RJ), a realização de entrevistas com funcionários das escolas da rede municipal localizadas na Grande Tijuca e aplicação de um questionário a alunos matriculados em duas turmas do nono ano do ensino fundamental de uma dessas escolas.

SEGAL, Robert. Direitos Humanos, Cidadania e Segurança Pública: conexões do século XXI. 2ª edição. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014, p. 248.

 

O livro aborda temas ligados aos direitos humanos, à cidadania e à segurança pública, sob a ótica contemporânea, tomando como base as declarações, convenções e tratados internacionais, bem como a legislação brasileira, tendo como ponto norteador a Constituição Federal de 1988.

Nesta mesma obra se propõe uma refelexão sobre a titularidade dos direitos humanos, gravados na Constituição Federal como direitos e garantias fundamentais, daqueles direitos inerentes ao conceito de cidadania.

Se, numa via, ainda se busca a efetividade dos direitos humanos e fundamentais, em outra via, reside o desafio de garantir a ordem pública a todos os cidadãos sem, no entanto, que isso implique na violação daqueles mesmos direitos.

JULIÃO, Carla; NOVO, Cristiane Barroncas; ASENSI, Felipe Dutra; OLIVEIRA, Rafael Bastos de; SEGAL, Robert (Org.). Temas contemporâneos de educação. Rio de Janeiro: Pembroke Collins, 2020, 654p.

Livro produzido em consequência do I Congresso Internacional de Altos Estudos em Educação, em 2019, promovido pelo CAEduca e organizado por Giselle Oliveira, Felipe Dutra Asensi e equipe, com capítulos versando sobre temas educacionais da atualidade.

No meu caso, a contribuição diz respeito à uma análise das categorias incivilidades, conflitos e violências escolares - violência da escola, violência à escola e violência na escola - com vistas a elucidar possíveis ambiguidades e imprecisões conceituais que, em última instância, podem comprometer empreitadas de mediação de conflitos nas escolas.

SEGAL, Robert. A caverna: um diálogo entre Platão e Saramago. Revista de Filosofia da SEAF, ano 13, nº 13, 2015, p. 75-107.

A obra de José Saramago traz à tona a alegoria ou o mito da caverna de Platão, escrita em sua célebre obra A República (Politeia), num contexto contemporâneo em que se assiste a primazia da ideia de praticidade como motriz da produção e do consumo. Sobre o consumo, aliás, o mesmo Saramago propõe uma reflexão o mundo do consumo, cuja metáfora (e, ao mesmo tempo, uma descrição realística) remete à figura do shopping center. Efetuar uma "costura" entre a alegoria da caverna de Platão e a caverna de Saramago é a proposta deste artigo, cuja relevância está em oferecer alternativa teórica e metodológica para atividades filosóficas na escola.

SEGAL, Robert. Sócrates e a filosofia: subversões pedagógicas e políticas. Revista da SEAF, anos 14 e 15, nº 14 e 15, 2016/2017, p. 131-160.

Partindo do pressuposto que, no ano de 399 a.C., Sócrates fora acusado, julgado e condenado por corromper a juventude, descrer nos deuses da polis e crer em outras divindades daquelas reconhecidas por Atenas, o presente artigo tem como objetivo uma reflexão sobre um significado possível à primeira acusação. Para tanto, toma-se como referência uma distinção entre a atitude socrática de busca pelo conhecimento, de um lado, e a formação homérica e sofística, de outro, o que pode reforçar o caráter subversivo da filosofia Sócrates, inclusive considerando sua dimensão pedagógica, no contexto político em que foi julgado, e como uma filosofia com contornos específicos tornou-se efetivamente possível por intermédio desse filósofo.

SEGAL, Robert. Spinoza: por outra filosofia política em sala de aula. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), nº 28, maio/out. 2017, p. 120-140.

Se tradicionalmente, no campo do ensino de filosofia, nas escolas, existem as mais variadas abordagens sobre a política na Modernidade, baseadas sobretudo em Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau, fica a pergunta: por que não incluir Spinoza (ou Espinosa) no rol de filósofos importantes, em relação ao pensamento político ocidental? Pois, é justamente a partir dessa questão, que o artigo traz a filosofia política de Spinoza - à luz de suas próprias ideias sobre conatus, afetos, liberdade e servidão -, como contribuição alternativa para se pensar o ensino de filosofia política, nas escolas, mas para além delas.

SEGAL, Robert. Filocraft: ensino de filosofia e gamificação na escola. Educação Sem Distância, Unyleya, n. 1, jun. 2020, p. 1-20.

Este artigo tem como objetivo apresentar um diálogo entre as experiências nas aulas de filosofia com alunos do Centro de Enriquecimento de Talentos e Altas Habilidades (CETAH), na Escola Solange Dreux, localizado em Niterói/RJ, as teorias sobre ensino-aprendizagem de filosofia, e também as contribuições acerca da gamificação na educação. Pois, com base numa reflexão sobre os trabalhos desenvolvidos nessa mesma escola, no projeto Filocraft, os resultados sugerem uma facilitação do processo de ensino e aprendizagem, mediante uma interface entre a filosofia e o jogo Minecraft, privilegiando o pensamento complexo, segundo Edgar Morin.

SEGAL, Robert Lee. "Novo ensino médio" como persistência das desigulades educacionais? Educação em Foco, UFJF, vol. 27, n. 1, 2022, fluxo contínuo, p. 1-17.

Reformas educacionais constituem fenômenos esperados, tendo em vistas as transformações sociais experimentadas, inclusive no Brasil, no curso do tempo. Recentemente, no campo da Educação, houve alterações que envolveram inserções nos dispositivos da Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional) e o advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Entre possíveis avanços e o temor de retrocessos ficam as ambiguidades, tanto no plano normativo como no mundo fático, considerando a discricionariedade dos "fazedores de leis" e dos gestores educacionais, o que, na prática, pode acentuar as desigualdades de oportunidades educacionais, em especial, entre as redes públicas de ensino básico. E é sobre isso que teço uma análise crítica e complexa sobre as implicações dos chamados "itinerátios formativos" nas escolas públicas, tendo como pano de fundo questões sociais e econômicas que podem impactar na Educação.

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