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Artigos / Papers

Artigos, crônicas, ensaios e textos publicados em livros, periódicos, revistas, jornais, blogs etc. (Clique nas imagens para ler o arquivo em pdf)

A educação ambiental como paradigma de consumo no século XXI

O que consumir? Pra que consumir? Quanto consumir? De quem consumir? Estas são algumas perguntas que norteiam este trabalho, tendo como parâmetro o princípio da sustentabilidade (usar os recursos ambientais presentes sem sacrificar as futuras gerações em também usá-los) nas relações de consumo.

Artigo apresentado no II Congresso Mundial de Educação Ambiental, realizado no Hotel Glória, na cidade do Rio de Janeiro, em 2004, e publicado em seus anais.

Estatuto da cidade e patrimônio histórico, artístico e cultural

Três elementos que se interligam: cidade, qualidade ambiental e preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural. Neste trabalho, o foco de análise é como o pleno desenvolvimento da cidade - inclusive econômico, haja vista o setor imobiliário - pode se conciliar com o que se denomina como meio ambiente cultural, constituído por prédios e monumentos históricos e artísticos. Interpretar e aplicar a legislação vigente à luz da sustentabilidade das próprias cidades talvez seja o caminho.

Artigo publicado na revista Justiça e Cidadania, com um extrato sendo publicado na revista COAD.

Liberdade religiosa e meio ambiente

Conciliar liberdade religiosa com a proteção do meio ambiente parece tarefa difícil, especialmente para quem não conhece os princípios basilares de direito ambiental. Trata-se de uma questão de hermenêutica (interpretação jurídica) das normas constitucionais e das legislações ambiental e urbanística para, finalmente, se compreender que a qualidade ambiental não é empecilho para o exercício da liberdade de culto religioso. O que está em jogo é o dever de não-poluir, inclusive, no campo da religiosidade.

Trabalho publicado na Revista Digital do Instituto dos Advogados Brasileiros, ano II, número 7, jul./set. 2010, p. 44-67.

A poluição sonora à luz do direito ambiental

Questão aguda nos centros urbanos refere-se à poluição sonora, especialmente, se considerarmos os aspectos sinergéticos que a originam: buzinas de automóveis; ruídos de motores de veículos, aviões e helicópteros; máquinas de outras espécies; sons musicais; diálogos entre seres humanos etc. Compreender o teor e a finalidade da legislação vigente e dos princípios norteadores do direito ambiental, bem como os motivos pelos quais ainda há o desafio de sua efetividade, constitui a justificativa deste estudo.

Trabalho publicado em: BERNARDO, Christianne; ZEE, David (Org.). Meio ambiente urbano: desafios e soluções. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014, p. 161-181.

Compliance ambiental na gestão empresarial

O presente artigo tem o objetivo de analisar a relevância de compliance na gestão empresarial, considerando aspectos éticos e legais ligados à proteção e preservação do meio ambiente, a fim de estabelecer distinções e conexões possíveis entre compliance ambiental e auditoria de conformidade legal na área do meio ambiente. Para tanto, este mesmo trabalho recorre a um aporte teórico próprio, relacionando-o às normas ambientais vigentes no Brasil e a alguns estudos de caso, sugerindo consequências positivas da implementação de compliance ambiental, tais como mitigação de riscos socioambientais e ganhos de natureza reputacional às próprias organizações envolvidas.

Trabalho publicado em REASU - Revista Eletrônica de Administração da Universidade Santa Úrsula, v. 3, n. 1, 2018.

Educação para a complexidade e a não-violência

O que são "valores"? Qual os aspectos relacionados à violência que são contrários aos valores instituídos pela civilização ocidental, incluindo a sociedade brasileira? Eis aqui duas perguntas que merecem ser analisadas, tomando-se como referência a o pensamento complexo como uma espécie de "alavanca metodológica" para se compreender as funções exercidas pela violência, numa sociedade como a nossa, e se pensar as alternativas para a não-violência.

Artigo que serviu na elaboração do Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD) sobre o tema “Valores”. Brasília, 2009. Este artigo encontra-se disponível na página do Programa das Nações Unidas – Brasil, em http://www.mostreseuvalor.org.br/publicacoes/index.php?pagina=7, acessado em 25/09/2010.

A violência na escola: dinâmica e imaginário

Com base num referencial teórico que permite categorizar a violência escolar em violência da escola, violência à escola e violência na escola, este artigo analisa tais modulações da violência a partir de perspectivas que permitem compreender a violência simbólica do instituído, a violência simbólica e real do instituinte, ao mesmo tempo que permite a compreensão da violência na escola a partir dos jogos de força, intra e extramuros escolares, e considerando-a como parte de linguagens entre as "tribos" que habitam as instituições educacionais à luz (ou nas sombras) de elementos arquetípicos.

A vitimização do educador

Quase que cotidianamente, vemos relatos de educadores (professores, diretores etc.) vítimas da violência por parte dos alunos, pelas mais diversas motivações. Se, por um lado, merece repulsa coletiva, tendo em vista os aspectos éticos que moldam a sociedade, por outro, cabe compreender qual seria a função dessa violência, considerando alguns aspectos antropológicos e sociológicos, articulados às teorias acerca do imaginário. Em que pese a visão bárbara desse tipo de violência, parece haver algo de "sagrado" nisso. Esse é o objetivo deste trabalho.

Artigo pulicado em: KOSOVSKI, Ester; PIEDADE JUNIOR, Heitor (Org.). Novos Estudos de Vitimologia. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2012, p. 79-96.

A caverna: um diálogo entre Platão e Saramago

A obra de José Saramago traz à tona a alegoria ou o mito da caverna de Platão, escrita em sua célebre obra A República (Politeia), num contexto contemporâneo em que se assiste a primazia da ideia de praticidade como motriz da produção e do consumo. Sobre o consumo, aliás, o mesmo Saramago propõe uma reflexão o mundo do consumo, cuja metáfora (e, ao mesmo tempo, uma descrição realística) remete à figura do shopping center. Efetuar uma "costura" entre a alegoria da caverna de Platão e a caverna de Saramago é a proposta deste artigo, cuja relevância está em oferecer alternativa teórica e metodológica para atividades filosóficas na escola.

Artigo pulicado na Revista de Filosofia da SEAF, ano 13, nº 13, 2015, p. 75-107.

Sócrates e a filosofia: subversões pedagógicas e políticas

Partindo do pressuposto que, no ano de 399 a.C., Sócrates fora acusado, julgado e condenado por corromper a juventude, descrer nos deuses da polis e crer em outras divindades daquelas reconhecidas por Atenas, o presente artigo tem como objetivo uma reflexão sobre um significado possível à primeira acusação. Para tanto, toma-se como referência uma distinção entre a atitude socrática de busca pelo conhecimento, de um lado, e a formação homérica e sofística, de outro, o que pode reforçar o caráter subversivo da filosofia Sócrates, inclusive considerando sua dimensão pedagógica, no contexto político em que foi julgado, e como uma filosofia com contornos específicos tornou-se efetivamente possível por intermédio desse filósofo.

Artigo publicado na Revista de Filosofia da SEAF, ano 14/15, nº 14/15, 2016/2017, p. 131-160.

Spinoza: por outra filosofia política em sala de aula

Se tradicionalmente, no campo do ensino de filosofia, nas escolas, existem as mais variadas abordagens sobre a política na Modernidade, baseadas sobretudo em Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau, fica a pergunta: por que não incluir Spinoza (ou Espinosa) no rol de filósofos importantes, em relação ao pensamento político ocidental? Pois, é justamente a partir dessa questão, que o artigo traz a filosofia política de Spinoza - à luz de suas próprias ideias sobre conatus, afetos, liberdade e servidão -, como contribuição alternativa para se pensar o ensino de filosofia política, nas escolas, mas para além delas.

Trabalho publicado na Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), número 28, maio/out. 2017, p. 120-140.

Sobre escolas, unidades de polícia pacificadora (UPPs) e desigualdades de oportunidades educacionais na cidade do Rio de Janeiro

O presente artigo tem como objetivo apresentar os dados de uma pesquisa longitudinal qualitativa sobre desigualdades de oportunidades educacionais de estudantes moradores de “favelas”, na cidade do Rio de Janeiro, na região da “Grande Tijuca”, tendo como foco a questão das matrículas nas turmas de ensino fundamental das escolas públicas municipais, considerando a limitação de mobilidade imposta pela origem residencial desses mesmos estudantes e o “ethos guerreiro” como reflexo da atuação de grupos de narcotraficantes, a partir das percepções dos funcionários naqueles estabelecimentos de ensino, em contexto de atuação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), entre os anos de 2014 e 2019. Em relação às suas conclusões parciais, verifica-se que tais unidades policiais pouco ou nada modificaram o quadro de desigualdade de oportunidades educacionais, tendo em vista a persistência das chamadas “fronteiras invisíveis” entre as favelas e mesmo entre escolas públicas.

Artigo publicado na revista Dialogia, n. 32, p. 278-291, maio/ago. 2019.

Filocraft: ensino de filosofia e gamificação na escola

Este artigo tem como objetivo apresentar um diálogo entre as experiências nas aulas de filosofia com alunos do Centro de Enriquecimento de Talentos e Altas Habilidades (CETAH), na Escola Solange Dreux, localizado em Niterói/RJ, as teorias sobre ensino-aprendizagem de filosofia, e também as contribuições acerca da gamificação na educação. Pois, com base numa reflexão sobre os trabalhos desenvolvidos nessa mesma escola, no projeto Filocraft, os resultados sugerem uma facilitação do processo de ensino e aprendizagem, mediante uma interface entre a filosofia e o jogo Minecraft, privilegiando o pensamento complexo, segundo Edgar Morin.

Artigo publicado na revista Educação Sem Distância, da Unyleya, n. 1, julho de 2020.

Incivilidades, conflitos e violências escolares

Num dia, vendo uma matéria sobre violência escolar, ouvi uma pessoa se referir a agressões de alguns alunos de uma escola, em face de seu professor, como uma manifestação de bullying.

Ao ouvir aquilo, fiquei inquieto, uma vez que, de acordo com minhas referências teóricas e empíricas, bullying se refere àquilo que na língua portuguesa podemos traduzir por "violência entre pares", o que, por interpretação lógica, está ligado a situações de violência entre pessoas de mesmo nível hierárquico, inclusive dentro da escola. Portanto, nem alunos cometeriam bullying em face de um professor, nem este o cometeria em relação aos seus alunos.

Pois, a partir de uma imprecisão conceitual, lancei mão de esforços para descrever categorias como "incivilidades", "conflitos" e "violências" com o intuito de, além de elucidar possíveis ambiguidades, propor uma reflexão acerca da efetividade da mediação de conflitos em cada um desses casos.

SEGAL, Robert Lee. "Novo ensino médio" como persistência das desigulades educacionais? Educação em Foco, UFJF, vol. 27, n. 1, 2022, fluxo contínuo, p. 1-17.

Reformas educacionais constituem fenômenos esperados, tendo em vistas as transformações sociais experimentadas, inclusive no Brasil, no curso do tempo. Recentemente, no campo da Educação, houve alterações que envolveram inserções nos dispositivos da Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional) e o advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Entre possíveis avanços e o temor de retrocessos ficam as ambiguidades, tanto no plano normativo como no mundo fático, considerando a discricionariedade dos "fazedores de leis" e dos gestores educacionais, o que, na prática, pode acentuar as desigualdades de oportunidades educacionais, em especial, entre as redes públicas de ensino básico. E é sobre isso que teço uma análise crítica e complexa sobre as implicações dos chamados "itinerátios formativos" nas escolas públicas, tendo como pano de fundo questões sociais e econômicas que podem impactar na Educação.

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